20 de junho de 2013

Ao Mês

(...) 

Não sabes o que me aconteceu, 
tu apareceste e logo morreu,
a inércia em alguém amar,
este ardor que não quer parar.

Que sejas fonte divina, então
a Deus louvo esta adrenalina,
mas a ti te culpo por esta reacção,
ao fado que entrou p'lo meu coração.

Aplaudo se da natureza fores,
quem te fez assim, sem tais pudores,
e das imperfeições que possas ser,
que sejam nelas, quem vou crescer.

Mas em ti a esperança confio,
ainda que digas ser grande desafio,
sei que contigo quero ficar,
e o tempo, deixemo-lo bafejar.


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