31 de dezembro de 2012

daVida

Sinto o que nem deveria pensar
E que de em tanto pensar acabo por nada sentir.

De uma criança feliz a uma alma pesada
A sugestão a praticar tornou-se bem complicada.

Praticar no viver o presente
E desse futuro irrisório
Nada tê-lo em mente.

10 de novembro de 2012

Ai que tristeza, és a minha alegria

O meu Fado é não ter Fado nenhum. 
O meu suspiro é não saber o que é a diferença. 
O meu descanso é saber que andas por ai perdida. 
E a minha ambição é um dia encontrar-te

27 de outubro de 2012

Vive e vive.

Não vale a pena dizer que sim, que seja mais um para o rebanho. Não vale a pena pensar, caso não ou caso algo mais. Porque caso penses, vais ouvir multidões, vai chover para sempre e as estrelas vão cair em ti, assim como o tecto que te protege delas.

Não olhes para trás e não penses em mim 
... mas ... 
não te esqueças de mim, pois eu tão pouco me esquecerei de ti.

11 de outubro de 2012

Dreamer

I dreamed of you,
And that we were together, as best friends,
And that we laugh together, like in those sunny days,
And that we embrace for nothing, as if it was a strange move,
And that we talk about everything, as we always used to do.
But that was just a dream...
...

23 de setembro de 2012

Desabafo V

Sinto-me tocado. 
Sinto-me destroçado por saber que te destrocei. 
Sinto-me revoltado por saber (bem) a textura dessas lágrimas. Outrora lágrimas que eu também provei. 
Sinto-me eu mesmo e mais ninguém por saber que não te vou ignorar e por saber que eu mesmo te vou ajudar.
Quero dizer.te por palavras e não pela blasfémia de simples mensagens que és mais forte do que aparentas ser. Não te deixes levar pela maré dos sentimentos, mas sim pelo brisa do tempo e tudo de bom que ele traz. Deixa-te enganar, e deixa de pensar.
Não deixes de chorar. Chorar até alivia. 
E se for caso disso eu faço contigo, uma segunda e outra vez. 

Mas depois quero ser eu, o primeiro a fazer-te sorrir.
E quero que no fim nos possamos rir e (re)abraçar.

31 de agosto de 2012

Poét

Já pensei em ser como tu, mudar-me contigo, fechar os olhos e sentir a ausência.
 Penso como seria visto, à luz dos outros, pelas pupilas dos seres, sentido e vivido pelos sete mares, visto da terra ou do céu. Será que seria mais amado? Seria eu, um ente querido para sempre esquecido, ou um esquecido para sempre querido. Nasceria nesse momento ou morreria em vão?
Quando te der a mão, vou querer saber.

21 de agosto de 2012

Drops of you

Nem que o regresso tenha sido o mais apetecido, mesmo que a viagem pelas nuvens tenha sido sempre sem querer por os pés na Terra, sempre à deriva do vento ou não. Terá sido em vão ou não? Terá sido porque sim, porque apenas iria acontecer? Mas nada lhe veio à mente, nada de brilhante me pôde fazer feliz ou de infeliz pelo excesso de novidades, nada do que tivesse dito teria sentido a minha falta, nem mesmo a minha falta mudasse o disse-se. 
Ela lá aterrou e o vento voltou a mudar. 



25 de junho de 2012

Divindade feminina


Será tua vontade 
ou ordem do Senhor,
que a sina dos astros
não se alinhe a meu favor?

Anseio por esse cálice
por desleixo de esperança,
dizem eles ser o eterno
e eu, o da futura aliança.

Mas o destino já traçado
manifesta-se no feminino
e sendo eu como o "menino"
sou sempre eu o pecado.

10 de maio de 2012

Sorriso

"Vou escrever sobre o teu sorriso"


Descobri-lhe o sorriso! Tão simples e tão profundo, tão fácil e pessoal, forçado ou espontaneo, sempre um sorriso. Ninguém consegue explicar a simples contração dos musculos faciais que tanto altera a nossa disposição. De mal para bem e de bem a melhor.
Mas difícil, difícil é não retribuir com outro. Aquele belo sorriso que tudo diz e nada faz, que sorri e te silencia, admira e delicia-te. Ri-te só mais uns segundos, para eu ficar feliz por mais uns minutos. 


Sorri, pois fazes-me sorrir, simplesmente sorri porque não me canso, apenas sorri porque sim.



16 de janeiro de 2012

Balança

Quanto movimento e quanta sinfonia desmedida, tão propositada que os meus olhos ouvem e os meus ouvidos assistem, essa tanta alegria causa efeito de outras medidas, nos questiona se é melhor assim do que viver em perfeita harmonia.

1 de janeiro de 2012

Ano vai, ano vem e o mesmo-se mantém

A maior de todas as insignificâncias é não abrirmos os olhos à verdadeira realidade. De não admitirmos aquilo que vemos como veredicto e teimarmos em crer noutra tal visão bem imaginária. Porque somos assim humanos? Porque somos às vezes tão animais? Porque não sabemos nada e teimamos em saber tudo? Porque que é que tudo é tão simples e sempre complicamos? Deveríamos ser mais "mind free". Sem preconceitos, sem medos e sem fronteiras. Deveria olhar eu, mais para mim. Para muitos cada ano é uma nova etapa, para mim todos os dias são grandes degraus, grandes aventuras! Bom 2012, e que não se esqueçam deste 2011, até porque mesmo estando errado, amar nunca foi pecado.