28 de novembro de 2010

Wish you

Deito-me num sorriso e adormeço com a esperança
Esperança de te conseguir encontrar,
Encontrar-te na minha mente, esse sério desejo
Desejar-te ter como real
Realidade essa que não vejo.

Por isso anseio adormecer
Encontrar-te e rever-te
Por este meu labirinto de pensamentos
Com quem luto, e resisto
para que não te desvaneças
nesta minha mente.

E acordo, triste
mesmo tendo estado contigo
Indo o dia ainda virgem
não sei se voltaras as estar comigo


26 de novembro de 2010

Minha Capital

Melancólica, acolhedora, barulhenta. Mas sempre alegre. Quatro estilos por ano, quatro vezes que se transforma e se torna diferente e única.

Mas é no Outono quando mais gosto dela. É no Outono que se despe, é no Outono que se deixa penetrar e nela admirar o seu esplendor.

Cada traço cada retrato, vejo, cada gota e cada riacho com um detalhe loucamente apaixonante. Luzes e reflexos enevoados pelo seu odor. Cheiros e sabores caracterizados pelo seu esplendor.

Passeio por ela, corro por ela e saio com ela. De dia muito ocupada, só pensa em produzir, mas quando a noite cai, produz-se em si, cuida de si e toda ela passa a brilhar e a cintilar. Toda ela se deixa vangloriar.

Mas não é obra da Natureza e muito menos obra divina. É obra minha, é obra nossa, é obra humana.
Não há rapariga como tu, Lisboa veneziana.